Segue abaixo uma
postagem feita por Welliton Resende do blog controle social relatando os altos
custos das campanhas eleitorais no seu estado Maranhão. Pelo visto o problema é
generalizado e vem assolando todos os municípios brasileiros. Nos pequenos
municípios da nossa região a estória não é lá diferente, principalmente, quando
a campanha é acirrada. Muitos eleitores
aproveitam o momento para fazer leilão com o seu voto e ai do candidato se não
cobrir a oferta, pois o eleitor vai direto votar na outra bandeira.
Os pedidos variam entre
chão de casa, R$ 4.000,00, R$ 700,00, peças para carro e moto, pagamento de
contas de água e energia com meses de atrasos ou ainda, quando não tem mais o
que pedir ao candidato afirma: “Eu não tenho em quem votar, só voto no candidato que construir um vão para minha casa”.
O candidato que engolir
esta corda terá dois caminhos. Se
estiver na situação atrasará pagamento dos servidores, fornecedores, para as
obras e se endivida, não podendo mais fazer nada; se estiver na oposição dilapida
o patrimônio pessoal e recorre a agiotas para “custear” esta conta. No final
das contas, dentro deste ciclo vicioso, nem a situação nem oposição consegue
fazer nada pelo município. Por esta razão é que afirmam aquele dito popular: O
político brasileiro é o mais religioso do mundo... em cada obra, leva um terço.
Só sobra esta alternativa para tentar fechar a conta.
Segue abaixo a postagem do amigo Maranhense.
Segue abaixo a postagem do amigo Maranhense.
Já virou rotina no
nosso subtraído e roubado estado do Maranhão. De dois em dois anos é a mesma
coisa, pois o processo eleitoral no Brasil nunca termina. Mesmo após as
eleições, é a vez das intermináveis disputas judiciais para ver quem fica com o
cargo eletivo. Aqui, bem longe da vontade do eleitor que depositou sua
esperança no sufrágio.
Enfim, mazelas à parte,
em uma passada rápida pelo interior do estado se percebe que as campanhas
eleitorais já estão a todo vapor. Embora alguns candidatos deixem mesmo para
derramar a dinheirama no mês de setembro.
Prepare-se para o chão
tremer quando setembro chegar. No entanto, mesmo agora, já se nota a grande
movimentação de carros de som, motos de som, bicicletas de som e toda forma de
parafernália sonora que serve para massificar o nome e o número do candidato na
cabeça do eleitor.
E também não podemos
deixar de citar o exercito de pessoas que fazem o trabalho de
"formiguinhas". Essas pessoas saem de casa em casa pedindo votos para
determinados candidatos entregando santinhos, adesivos e demais materiais
impressos. Uma festa para as gráficas que neste período lucram absurdas somas.
Além dos "formiguinhas"; existem também os "bandeirantes",
que são pessoas pagas para empunhar as bandeiras dos candidatos.
E uma das partes mais
caras da campanha, sem sombra de dúvidas, é a plotagem de veículos. Caros
leitores, não pensem que a plotagem sai
de graça, pois cada pessoa que empresta o seu veículo para servir de outdoor
ambulante recebe, no mínimo, um tanque
de combustível por semana. Fora os custos com a plotagem em si, que é um
processo de fotografia adesiva.
E a grande pergunta:
quem paga toda essa conta? Raciocine comigo, o salário de um prefeito(a) no
Maranhão fica em torno de R$ 8 a 15 mil mensais. Isto em valores brutos, pois
ainda incidirá a alíquota de 27,5% do imposto de renda. Ao final, não sobra
muita coisa e se torna praticamente impossível levar uma vida de marajá (como a
maioria dos prefeitos levam). Ou seja, é um "investimento" que não
trará retorno algum ao candidato.
Tudo isso serviu para
mostrar que quanto mais alto for o custo da campanha, maior será o
comprometimento dos cofres públicos. Pois a conta deverá ser paga e com juros
altíssimos. Negociatas, agiotagem, direcionamentos a empresas, servidores
fantasmas...são algumas formas utilizadas para o pagamento das dívidas
contraídas na campanha eleitoral.
E quem paga essa conta?
Adivinhem só!
Vale o ditado:
"campanha cara, município ferrado".
Fonte: http://blogdocontrolesocial.blogspot.com.br/
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