PMDB
matreiro,
Cheio de
querrequequé:
Se deita,
mas fica em pé;
Devagar,
porém ligeiro.
Finge
detestar dinheiro,
Franze a
testa, fica sério;
Leva até o
cemitério,
Chora mas
fica contente;
Quer tirar a
presidente,
Mas não
larga o Ministério.
Quando a
banda militar
Soltou o
último suspiro,
Ulisses, que
eu admiro,
Pensou que
ia governar,
Mas Sarney
saiu de lá
Das bandas
do Maranhão,
Deixou a
situação,
Virou PMDB,
Continuou no
poder
E Tancredo
no caixão.
No governo
colorido,
O partido se
achegou:
Foi devagar,
mas entrou
Sem fazer
muito alarido
(Mulher que
trai o marido,
Trai sem
arrastar tamanco).
Collor não
aguentou o tranco,
Retornou
para Alagoas
E o tal
partido “de boa”
No Governo
Itamar Franco.
Aí veio FHC,
Todo
intelectual,
Lançou o
plano real
E arrochou
pra valer.
De novo o
MDB,
Com gente da
ditadura,
Montou sua
estrutura
Na Esplanada
em Brasília,
Ficou até
com a mobília,
Não largou a
rapadura.
E saiu se
pendurando
No Governo
do PT:
Dava e
mandava vender,
Comia, saía
mastigando,
Lula só
autorizando
Canal e
transposição.
PMDB dá pão,
Mas fica com
a padaria,
No final
ninguém sabia
Quem foi que
passou a mão.
Veio Dilma e
os bestinhas
Chafurdaram
no petróleo,
Lambuzaram a
mão de óleo
A que chamam
de graxinha.
Cada um fez
uma caixinha,
Mas foi a
fonte secar
Começaram a
reclamar,
Dizer que
estavam com o povo:
- Ou roda a
roda de novo
Ou vamos te
empichar!
Michel
combinou com Cunha
Para
espalhar o boato
Que o Brasil
tinha carrapato
E a febre
xincungunha.
Fez
munganga, fez mumunha,
Misturou-se
com os tucanos,
Traçou um
monte de planos,
Juntou um
monte de gente
Pra tirar a
presidente
Até o final
do ano.
Foi aí que a
presidente
Parou com os
coices de mula,
Se
aconselhou com Lula,
Que é mais
experiente,
Traquinoso e
saliente,
Esperto e
muito afamado,
Direto, sem
rodeado:
- Dê a eles
o filé,
Pra comer
como quiser,
Que eu já tô
empanzinado!
Nesse
instante a rebeldia
De súbito se
transformou
Em muita paz
e amor,
Entendimento
e harmonia.
PMDB queria
Era fazer um
acerto:
O longe
ficou mais perto,
Cachorro não
larga osso,
Botou o
Brasil no bolso,
Nunca mais
passou aperto.
0 comentários:
Postar um comentário