Uma auditoria americana foi
contratada para avaliar diariamente 380 itens. Pelo contrato, a empresa
responsável pode perder repasses de dinheiro do governo se houver falhas, como
uma rebelião, por exemplo.
Uma penitenciária construída e
administrada pela iniciativa privada vai receber os primeiros presos nesta
sexta-feira (18), em Minas Gerais.
Em vez de agentes penitenciários,
monitores que não poderão usar armas. As celas serão abertas e fechadas
automaticamente. Há sensores de presença, energia elétrica automatizada e quase
300 câmeras vão mandar imagens para torres de vigilância. Pelo contrato, a
empresa responsável pode perder repasses de dinheiro do governo se houver
falhas, como uma rebelião, por exemplo.
“Ela pode perder até 50% da
remuneração dela”, aponta a gestora da unidade, Maria Claudia de Assis.
Uma auditoria americana foi
contratada para avaliar diariamente 380 itens.
“Nós teremos aqui sete pessoas
dessa empresa norte-americana fazendo mensurações, verificações do atendimento,
da segurança, da estrutura”, explica Maria Claudia.
Todos os detentos serão obrigados
a estudar, em média, quatro horas por dia e trabalhar seis. A cada três dias de
trabalho, redução de um dia na pena e mais um dia de redução para cada 12 horas
de estudo.
A partir desta sexta-feira (17),
os presos começam a ser transferidos para lá. A nova penitenciária tem
capacidade para 608 detentos. Em cada cela, com 12 metros quadrados, podem
ficar até quatro presos.
Nas paredes não há tomadas para
impedir que celulares sejam recarregados. As camas são de aço e os colchões
antichamas.
Outras quatro penitenciárias, do
mesmo modelo de parceria público-privada, devem ficar prontas até o fim do ano.
A iniciativa privada investiu R$ 280 milhões e a empresa vai receber R$ 2.100
para cada preso durante 27 anos. De acordo com o governo, o gasto hoje com um
preso, no modelo convencional, é de R$ 2 mil.
“Se nós tivermos um desembolso
para manutenção do preso, que seja próximo daquilo que o estado tem em média,
em um sistema em que o estado constrói a unidade, mantém a unidade. Para o
estado essa economia é imensa, porque os valores para a construção, o padrão
dessa unidade também é acima da média do padrão das unidades existentes no
país”, ressalta o secretário de Defesa Social de Minas Gerais, Rômulo de
Carvalho Ferraz. Fonte: http://g1.globo.com/
Segue abaixo algumas imagens.
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