sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

MG tem primeiro presídio construído com parceria público-privada.


Uma auditoria americana foi contratada para avaliar diariamente 380 itens. Pelo contrato, a empresa responsável pode perder repasses de dinheiro do governo se houver falhas, como uma rebelião, por exemplo.

Uma penitenciária construída e administrada pela iniciativa privada vai receber os primeiros presos nesta sexta-feira (18), em Minas Gerais.      

Em vez de agentes penitenciários, monitores que não poderão usar armas. As celas serão abertas e fechadas automaticamente. Há sensores de presença, energia elétrica automatizada e quase 300 câmeras vão mandar imagens para torres de vigilância. Pelo contrato, a empresa responsável pode perder repasses de dinheiro do governo se houver falhas, como uma rebelião, por exemplo.

Ela pode perder até 50% da remuneração dela”, aponta a gestora da unidade, Maria Claudia de Assis.

Uma auditoria americana foi contratada para avaliar diariamente 380 itens.

Nós teremos aqui sete pessoas dessa empresa norte-americana fazendo mensurações, verificações do atendimento, da segurança, da estrutura”, explica Maria Claudia.

Todos os detentos serão obrigados a estudar, em média, quatro horas por dia e trabalhar seis. A cada três dias de trabalho, redução de um dia na pena e mais um dia de redução para cada 12 horas de estudo.

A partir desta sexta-feira (17), os presos começam a ser transferidos para lá. A nova penitenciária tem capacidade para 608 detentos. Em cada cela, com 12 metros quadrados, podem ficar até quatro presos.

Nas paredes não há tomadas para impedir que celulares sejam recarregados. As camas são de aço e os colchões antichamas.

Outras quatro penitenciárias, do mesmo modelo de parceria público-privada, devem ficar prontas até o fim do ano. A iniciativa privada investiu R$ 280 milhões e a empresa vai receber R$ 2.100 para cada preso durante 27 anos. De acordo com o governo, o gasto hoje com um preso, no modelo convencional, é de R$ 2 mil.

Se nós tivermos um desembolso para manutenção do preso, que seja próximo daquilo que o estado tem em média, em um sistema em que o estado constrói a unidade, mantém a unidade. Para o estado essa economia é imensa, porque os valores para a construção, o padrão dessa unidade também é acima da média do padrão das unidades existentes no país”, ressalta o secretário de Defesa Social de Minas Gerais, Rômulo de Carvalho Ferraz. Fonte: http://g1.globo.com/ 

Segue abaixo algumas imagens. 













 

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Cosme Júnior