Do Blog de Taisa Galvão. Na viagem a Acari, nesta
quinta-feira, para a procissão de Nossa Senhora da Guia, o deputado Henrique
Alves falou de política. Um recado via assessoria de
imprensa.
Sobre sucessão da governadora
Rosalba Ciarlini:
“Ainda não está na hora de
definir nomes. O ideal seria que todos os partidos deixassem para tratar de
eleição em 2014”.
Sobre dificuldades financeiras:
“Essas dificuldades não são
apenas do Rio Grande do Norte. Estados em situação econômica privilegiada,
portanto muito melhor do que a nossa, seus governantes também enfrentam
problemas e buscam um pacto com as demais instituições, com a própria
sociedade, visando construir as soluções.”
Sobre 2014 e o PMDB:
“Diante do que vemos, diante do
que vivemos, o PMDB não pode agora, num quadro como este, voltar a sua atenção,
voltar as suas preocupações para a próxima eleição.”
Sobre uma possível candidatura do
deputado Walter Alves ao governo:
“Walter Alves tem se revelado um
grande parlamentar. E só as lições e o exemplo que recebe de Garibaldi todos os
dias, já o credenciam para disputar qualquer mandato eletivo. Mas, volto a
dizer: a hora não é de pensar em nomes, nem de definir candidaturas. Agora, uma
coisa deve nos unir : o interesse maior do Estado. A solução dos seus
problemas. Em 2014, não. Conversaremos sobre eleição, sem excluir nenhum
partido que compartilhe do nosso entendimento de que o Rio Grande do Norte
muito espera de suas lideranças, em termos de espírito público, de disposição
para o trabalho e de capacidade de aglutinar esforços, talento e criatividade
para a superação dos nossos problemas. E aí não poderemos excluir ninguém.”
Sobre a relação do PMDB com o
governo:
“É uma aliança aberta,
transparente, feita às claras e que se alicerça, tão somente, no interesse de
ajudar o RN e não no desejo de consolidar projetos eleitorais”.
Do Blog - O deputado Henrique
Alves, publicamente, se nega a falar sobre sucessão estadual.
Mas, nos bastidores, trabalha
feito louco para criar um nome para disputar, com apoio do PMDB, o lugar hoje
ocupado pela governadora Rosalba Ciarlini.
O nome, para Henrique, era o do
ministro Garibaldi Filho.
Até bem pouco tempo, nos
bastidores, Henrique ainda insistia no nome de Garibaldi, até o ministro se
mostrar chateado com a pressão.
Em relação ao deputado Walter
Alves, apesar dos elogios de público, é carta fora do baralho do presidente do
PMDB.
Agora Henrique trabalha, com
força, o nome do primo-prefeito de Natal, Carlos Eduardo.
Quer porque quer que Carlos
renuncie à Prefeitura já em abril, pouco mais de um ano depois de ter assumido,
para ser o candidato do coração do PMDB.
Mas…quando provocado, Henrique
prefere dizer que é cedo.
Cedo pra quê?
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