O Ministério Público do Estado do
Rio de Janeiro abriu dois procedimentos para investigar o vereador licenciado
Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
O objetivo é apurar se
Carlos tinha um esquema de “rachid” em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio
de Janeiro, ficando com parte dos vencimentos dos seus assessores.
Os dois procedimentos tramitam em
segredo de justiça.
A investigação na área criminal
está sob a responsabilidade do procurador-geral de justiça do Rio, Eduardo
Gussem, com o apoio do Grupo de Atribuição Originária Criminal do MP, o
Gaocrim.
O procedimento na área cível,
para apurar improbidade administrativa, está na 8ª Promotoria de justiça de
Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital.
As apurações são baseadas em uma
reportagem da Época informando em julho que Carlos empregou sete parentes da
ex-mulher de Bolsonaro e sua madrasta Ana Cristina Valle. Marta Valle, irmã de
Ana Cristina, ficou lotada no gabinete entre novembro de 2001 e março de 2009,
apesar de morar em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais.
Outro contratado, Gilmar Marques,
ex-cunhado de Ana Cristina, mora também em Minas, na cidade de Rio Pomba.
Os promotores apuram se não houve
a contratação de mais três pessoas que não trabalhavam na Câmara.
Carlos se licenciou sem
vencimentos do cargo de vereador nesta semana.
A investigação sobre o senador
Flávio Bolsonaro, irmão de Carlos, suspensa pelo presidente do Supremo Tribunal
Federal, Dias Toffoli, também apurava suspeita de “rachid”, mas na Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro, em parceria com o ex-assessor Fabrício Queiroz.
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