O chefe da Casa Civil do Estado,
Carlos Augusto Rosado, voltou a receber hoje a comissão de grevistas da Polícia
Civil e ITEP.
Ficou acertado que o Governo irá
apresentar ao Sinpol, um cronograma de curto, médio e longo prazo em relação a
melhoria das condições estruturais, questão salarial e aumento de efetivo,
sempre mantendo aberto o canal de diálogo.
Uma nova reunião está marcada
para terça-feira.
Participaram da reunião a
secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o secretário de Segurança,
Aldair da Rocha, o consultor geral do Estado, José Marcelo e o controlador
geral, Anselmo Carvalho.
Também estiveram presentes
acompanhando as negociações a deputada federal Fátima Bezerra e os deputados
estaduais Getúlio Rego, Larissa Rosado, Fernando Mineiro e Márcia Maia.
Enquanto Isso ...
Justiça determina retorno de
mínimo de 70% dos policiais civis do RN.
O Desembargador Cláudio Santos,
relator da Ação Cível Originária nº 20130144254, relacionada à greve dos
policiais civis e dos servidores do Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP),
determinou o retorno ao trabalho do percentual mínimo de 70% daqueles que estão
envolvidos na paralisação, devido ao que a Constituição Federal define como
“essencialidade” da prestação dos serviços públicos. A decisão foi publicada
hoje pelo Tribunal de Justiça.
No despacho de Cláudio Santos,
ficou determinado que, caso persista o movimento grevista em percentual
inferior ao estabelecido na decisão, haverá multa diária de R$ 10 mil ao
Sindicato dos Policiais Civis e Servidores de Segurança Pública (SINPOL/RN) e o
desconto no vencimento daqueles que permanecerem afastados das suas funções.
A decisão do desembargador é
referente à paralisação dos servidores, que ocorreu no último dia 6 de agosto,
quando foram interrompidas, em todo o Estado, as atividades nas delegacias e no
Instituto, com o objetivo de pressionar o Ente Público a conceder vantagens
salariais e mudanças funcionais.
O Estado argumentou, dentre
outros pontos, que os limites do direito de greve, e até mesmo sua proibição,
em certos casos, para algumas categorias, justifica-se não em razão do status
do trabalhador, mas em decorrência da natureza dos serviços prestados, que são
públicos, essenciais, inadiáveis, pelo princípio da predominância do interesse
geral.
O Sindicato dos Policiais Civis e
Servidores da Segurança Pública do RN (SINPOL) disse que só vai se pronunciar
sobre o caso após ser notificado oficialmente pela Justiça.
quinta-feira, agosto 29, 2013
Alex Maia

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